quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A pirataria lucra no Brasil com As Meninas Superpoderosas: Geração Z

Olá leitores do PPG Brasil, estou fazendo uma postagem "especial", para falar sobre o licenciamento das Superpoderosas Z no Brasil e também sobre a pirataria envolvendo o anime. Em meus passeios pela cidade, encontrei dois produtos piratas relacionados ao desenho, não criei coragem para tirar fotos dos produtos, o jeito, foi procurar pela internet, e achei pelo menos um dos dois produtos. 
 Um deles, era um estojo de maquiagem, que me surpreendeu, pois continha um design digno de um produto original, já o outro, são três bonecas elásticas, que vem juntas ou separadas — a "versão" separada, vem com três skates —, as bonecas são até legais e chegam a superar aquelas bonecas malfeitas do McDonalds, o ruim é a embalagem, totalmente baseada nas Meninas originais.

Até um nome, o produto pirata ganhou: "The Powerpuff Girls 3 — Skateboard Playset". Se nota, que usaram imagens dos Meninos Desordeiros e algumas, que eu não faço ideia do lugar que eles encontraram. Além disso, camisetas e bolsas do anime são vistas constantemente pelas feiras ou pelo centro da cidade. Enquanto a Redibra, empresa que "deveria" licenciar os produtos das Meninas Superpoderosas: Geração Z, não consegue licenciar NADA sobre o anime, o público tem mesmo é que comprar produtos piratas, sendo a única maneira de conseguir algo do anime.

Até hoje, eu não consigo entender por que a Redibra não conseguiu fazer um "grande" licenciamento para as Superpoderosas Z, um anime que tinha tudo para ter milhares de bugigangas nas "Lojas Americanas" ou na "Rihappy", não teve se quer, um licenciamento decente. Um grande exemplo de sucesso, foi o anime "Bakugan", que mal foi exibido na Rede Globo e teve uma dublagem duvidosa, mais mesmo com esses contratempos — que são similares aos da Geração Z —, os "Guerreiros da Batalha" conseguiram ter uma tonelada de produtos despejados no mercado.

O Cartoon Network esperava um retorno triunfal no licenciamento brasileiro, mais o que houve foi: Bonecas malfeitas e estojos aceitáveis lançados pelo McDonalds em toda a América Latina e uns toques para celular, lançados pelo próprio canal pago. Talvez nunca venhamos a entender, o que realmente aconteceu com as Superpoderosas Z no Brasil, mais sabemos que diferente da Espanha, o desenho por aqui foi um fracasso em questão de produtos.

Ainda existe esperança?

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